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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Paris: Suntuosidade da Ópera Garnier

De todos os prédios que visitei em Paris sem dúvida a Ópera Garnier foi o que mais se destacou no quesito "luxo". Quando à visitei em maio/2013 a ópera estava sendo reformada por fora,o que fez com que a beleza de uma de suas laterais ficasse comprometida. A fachada é lindíssima, mas o que mais chama a atenção é o interior!

A Ópera Garnier e o trânsito frenético de Paris


Perdi o horário de entrada na primeira tentativa de visita. A ópera fecha as 18:00h, mas a bilheteria fecha meia hora antes. Depois disso só comprando ingresso para um dos espetáculos, o que não tive a oportunidade de fazer.
O bilhete para a visita custa 10 euros, com desconto para estudante, e dá acesso a todas as áreas do prédio.

Logo na entrada fica o hall com a escadaria principal (e que escadaria!)toda em mármore que te leva aos andares superiores onde ficam os camarotes, camarins e as entradas para a sala de espetáculos. 

 A suntuosa escadaria principal

Hall de entrada

Mas o prédio ainda guarda salões que são verdadeiras obras de arte, com pinturas e lustres de tirar o fôlego. Num dos salões fica o busto de Garnier, o arquiteto do Palais Garnier.

 Uma das salas do Palais Garnier

Outro salão, com lustres enormes

Em outra sala fica uma imensa sacada, com vista para a Boulevard des Capucines, e a vista também é esplêndida. Gastei mais ou menos uma hora visitado toda a estrutura. Na saída, lógico, tem uma lojinha e um café.

 Vista da Ópera, e no canto direito, com toldo verde, o Café de la Paix

Saindo da Ópera Garnier sentamos para tomar alguma coisa e apreciar a vista no famoso Café de La Paix, frequentado por Ernest Hemingway e cia. Por dentro o lugar é muito charmoso, mas o legal mesmo é ocupar uma das mesas da área externa, curtindo o momento. O café dali não é uma das experiências mais econômicas (meu cappuccino e o chocolate quente do meu noivo saíram por 20 euros), mas, na minha opinião, vale a pena por conta do local nobre e pelas celebridades intelectuais que também já desfrutaram daquele espaço.

Informações Práticas:

Ópera Garnier: seg-sex das 9:00h as 18:00h, sábado das 09:00h as 13:00h 
Entrada: 10 euros (desconto para estudante)
End.: 8, Rue Scribe, 75009, Paris
9º arrondissement - Metrô: Opera
Para saber mais>> http://www.operadeparis.fr/pratique/visites/Palais_Garnier/


Café de La Paix:
End.: 12, Boulevard des Capucines, 75009,Paris
9º arrondissement - Metrô: Opera
Para saber mais>> www.cafedelapaix.fr

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Reims: bate e volta a partir de Paris

Situada na famosa região de Champagne, Reims é uma cidade ideal para um bate e volta a partir de Paris. O trajeto leva mais ou menos 50 minutos de trem, e o lugar é um charme. Além de ser sede de um grande número de "caves" famosas a cidade foi palco da coroação de muitos reis franceses, sendo conhecida como a "cidade dos reis".


Eu agendei uma visita a uma das "caves", locais onde se armazenam as garrafas de champanhe e onde se finaliza o processo de produção. A Mumm, bastante conhecida por ser a bebida oficial da Fórmula 1, fica muito bem localizada, a 10 minutos a pé da estação de trem. Foi para onde decidimos ir, já que as outras caves conhecidas ficavam todas distantes do centro a cidade.

Para as visitas a maioria das caves exige reserva prévia. Na Mumm a reserva é feita através do preenchimento de um formulário no próprio site, e você mesmo escolhe o horário. Não é necessário nenhum  pré-pagamento,e o ingresso é adquirido na hora na recepção.



Recepção da Mumm

Chegamos uns minutos antes do horário agendado e escolhemos o tipo de degustação que faríamos ao final da visita. O guia falava um excelente inglês, e por isso foi bem fácil acompanhar a explicação.

A visita permite entender o passo a passo da produção da champanhe e entender melhor o porquê desta bebida ser tão apreciada no mundo todo. Durante os aproximados 45 minutos do tour vimos garrafas e mais garrafas produzidas de uma forma extremamente artesanal, e o resultado foi conferido minuciosamente no momento da degustação. Quanto mais caro o ingresso mais cara e rara a bebida degustada. Nosso bilhete de 20 euros deu direito a duas taças de duas safras diferentes. Uma delícia!



Muitos km's de "caves"  


   Garrafas de Champanhe em processo de produção

 Degustação...hmmm


Na saída da cava tem uma lojinha com garrafas e outros suvenires interessantes da marca.

Depois das duas taças fomos para o centro da cidade conhecer a Catedral de Notre-Dame de Reims, que fica uns 10 minutinhos a pé da Mumm. A igreja, localizada numa praça linda e ampla, é até mais imponente que a Notre-Dame de Paris e, ao lado da Catedral de Chartres, é considerada a Catedral gótica mais importante da França.


                                                Fachada da Catedral de Notre-Dame de Reims


Foi no local da Catedral de Reims que Clóvis I foi batizado em 498, além de seu altar ter servido como palco para várias coroações reais, dentre elas a de Carlos VII. Hoje a igreja também possui um espaço dedicado a heroína francesa Joana D'Arc, canonizada em 1920 pela Igreja Católica.


Joana D'Arc na Catedral de Reims

A Catedral de Reims também possui magníficos vitrais e uma rosácea gigantesca na fachada principal. Vale muito a pena conferir esta igreja eleita pela UNESCO como um dos Patrimônios da Humanidade.

Um dos magníficos vitrais da Catedral

Depois das visitas fomos almoçar no restaurante muito bem cotado Café du Palais, que fica na praça da Catedral. O almoço estava fantástico, com um preço bem acessível. Sem dúvida eu recomendo. 

Fachada do restaurante aberto desde 1930

Informações Práticas:

Champagne G.H. Mumm: agendar horário de visitas pelo site>> http://www.ghmumm.com
Entradas: de 13 a 25 euros (depende do tipo de degustação)
End.: 34, rue Champ de Mars, 51100, Reims.

Catedral de Reims: aberta das 07:30h as 19:30h
Entrada gratuita
End.: Place du Cardinal Luçon  51100 Reims, França

Café du Palais: fechado às segundas-feiras e domingos, demais dias aberto das 09:30h as 20:30h. 
End.: 14, Place Myron Herrick, 51100, Reims

Meia-noite em Paris...de bike

No dia em que desembarquei em Paris estava tão ansiosa para conhecer a Torre Eiffel e todos os cartões postais parisienses que mal cheguei no hotel e já parti pra turistagem! Fui direto à Champs Élysées enquanto ainda estava claro pra ver de pertinho o Arco do Triunfo (que realmente é impressionante e bem maior do que eu imaginava). Como viajei em maio, primavera, nem imaginei que meu suéter recém adquirido não seria suficiente pra conter o vento e a chuva que a noite nos reservava.

                                               Arco do Triunfo e ao fundo a Champs Élysées

Ignorei todas as dicas dos viajandões de me poupar no primeiro dia, para me adaptar ao fuso, e decidi fazer um passeio de bicicleta a noite pelos principais pontos turísticos da cidade.

Contratamos por 30 euros (por pessoa) um passeio em grupo guiado junto à Fat Tire Bike Tours , com direito à bike, guia, colete, garrafão de 2 litros de água e um passeio nos famosos Bateaux Mouches.

                                                                        O grupo se preparando para pedalar

O passeio em si é bem bacana (apesar de o Samir discordar veementemente disso!), e a cidade no crepúsculo fica ainda mais interessante. Os monumentos até então em tons pastéis começam a ganhar luzes e cores, além do fato de que é muito fácil e prazeroso pedalar por Paris.

                                                                      A Notre-Dame enquanto ainda era "dia"

Passamos pelo Louvre, Place de la Concorde, Pont Neuf, Conciergerie, Notre Dame... o passeio previa uma pausa para um sorvete na famosa Bertillon, mas o frio e o vento apertaram tanto que pusemos marcha para chegar logo a um lugar quente!

                                                                                   Louvre no crepúsculo

E finalmente chegamos ao Bateau Mouche. O ingresso estava incluso, e o barco vazio. Havia calefação no interior, o que fez com que preferíssemos ver tudo dos confortáveis assentos internos. O passeio dura em média 1 hora, passa por vários outros prédios imponentes que ficam às margens do Sena, e devo dizer que não foi o ápice do romantismo como eu havia imaginado. A chuva ficou forte e não pudemos sair de dentro do bateau. Tomamos um gole do vinho que nosso guia havia trazido na esperança de nos esquentar um pouco mais, o que não surtiu efeito.

                                                                          Musée D'Orsay visto do bateau

Mas quando eu estava pra desistir de gostar daquele passeio, eis que ela surge triunfante no horizonte: a Torre Eiffel toda iluminada, piscando como se fosse natal. Ninguém sequer falava, talvez para preservar o clima de assombro que se instalou em todo o grupo. Incrível!

Depois do passeio no bateau, tivemos que pedalar mais uns 40 minutos para devolver as bicicletas na agência. O relógio passava da meia-noite e estávamos exaustos quando o guia avisou: "vamos fazer um pequeno desvio para uma surpresa final". Pude ver nos olhos do Samir a desolação de ter que dar umas pedaladas a mais e me senti culpada por ter escolhido fazer o passeio. Então, ela novamente apareceu, soberana, brilhando e piscando! Estávamos no Trocadero, admirando a Torre dos jardins, o melhor ângulo segundo nosso guia.

                                                                        A Torre Eiffel soberana, a meia-noite


Voltamos para o hotel mortos de frio, cansaço e até um pouco irritados pela demora do passeio: foram quase 5 horas pedalando. Mas ver à Torre Eiffel iluminada só pra gente (e nosso pequeno grupo) à meia-noite em Paris com certeza valeu o esforço!


Para saber mais deste e outros passeios em grupo:
Paris Fat Tire Bike Tours
24 Rue Edgar Faure 75015 Paris, França
paris.fattirebiketours.com/

A tão sonhada França

Perdi a conta de quantas vezes eu sonhei em conhecer a cidade luz, em ver de perto a torre mais famosa do mundo, enfim, de respirar aquele ar nostálgico de uma cidade que quis ficar grande sem crescer.
Até que o sonho virou realidade e embarquei com meu noivo em maio de 2013 para a viagem que acreditei ser a mais romântica possível: 15 dias rodando pela França.
Meu roteiro não teve grandes pretensões, não fugimos do clássico: Paris, Versailles, Vale do Loire, Giverny, Reims... mas decidimos pôr um pouco mais de azul na viagem e demos um pulinho em Marseille, Nice, Cannes - com direito a Festival e tudo - e - a cereja do bolo - Mônaco (!).
Vou contando aos poucos minhas impressões sobre cada um dos lugares que percorri, e espero desta forma me deliciar dividindo com quem quer que seja as experiências maravilhosas (e frustrantes) que vivenciei nesses quinze dias. Bon voyage!